segunda-feira, 27 de abril de 2009

III Oficina de Formação do Conselho do PEA

No último dia 16, aconteceu no Parque Estadual de Amaporã a III Oficina de formação do Conselho Consultivo do Parque Estadual de Amaporã em Amaporã-PR. Na oficina foram trabalhos alguns conceitos de ferramentas de gestão, além do trabalho em grupo através do EDG.
Além dos representantes das entidades participantes do conselho, está oficina contou com membros do Mater Natura Neluci e Marcelo.
Nesta mesma oficina, foi realizado a leitura da Minuta de criação do Conselho, tendo uma definição quase que total dos atores participantes desta gestão do Conselho, a qual tem a duração de 2 anos.
Como mais uma de nossas conquistas, o CJ Arenito Caiuá Pr fará parte desta gestão, atuando através dos membros conselheiros Denise e José.
Foi uma atividade muito proveitosa, onde podemos perceber o engajamento e vontade de participar e fazer dessa ferramenta importante que é um Conselho, realmente funcionar de forma paritária, participativa e legitima.

"Juntos somos fortes, juntos somos muito mais!"
abraços coletivos

Denise

Fotos da III CNIJMA - Mudanças Ambientais Globais

Nyelen no GT elemento Terra.
Resultados da atividade COM-VIDAS.

Faixas e cartazes feitos na Oficina de Publicidade para a Caminhada das Responsabilidades.

Leitura da Carta das Responsabilidades

Desenhos feitos por Alunos do Paraná.

Cerimônia de encerramento.


Fotos: Denise e Nyelen.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente

A III CNIJMA aconteceu de 03/04/09 a 08/04/09 em Luziânia – GO. Os membros dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, escolhidos para representarem o CJ do seu Estado, chegaram a Luziânia - GO no dia 30/03/09 para participar da capacitação para serem facilitadores durante a Conferência. A capacitação estendeu-se até dia 02/03/09. Durante a capacitação vivenciamos as metodologias e as atividades que aplicaríamos com os delegados durante a CNIJMA.
A chegada dos delegados (preadolescentes e adolescentes de 11 a 14 anos) aconteceu no dia 03/04/09, dia reservado para as delegações chegarem e se acomodarem. Porém foram realizadas algumas atividades de recreação, oficina de Percussão Corporal e a noite aconteceu a cerimônia de abertura, com a Orquestra Filarmônica de Brasília coma apresentação “Pedro e o Lobo”.
No segundo dia a agenda esteve lotada com atividades como: apresentação da equipe da Conferência, acordo de convivência, quebra-gelo, Diálogo conceitual com a senadora Marina Silva e Eli da Veiga, formação dos grupos de trabalho de acordo com o tema escolhido: Água , terra, ar, fogo. Tendo a noite atividade cultural.
No terceiro dia Oficinas e Atividade Cultural. Foram oito oficinas: Publicidade, Teatração, Rádio, Fanzine, Trilha da Vida, Comunicação Virtual, vídeo e Carta das Responsabilidades. Atividade cultural baseou-se na “Contação de Histórias” tendo a troca de experiências e histórias sobre a cultura de índios, negros e assentados.
No quarto dia houve continuação das oficinas no período da manhã. A tarde teve uma apresentação sobre a REJUMA e as COM-VIDAS existentes e alguns frutos positivos, tendo após a vivência do Momento COM-VIDA. Para esse momento os delegados foram divididos por Estado, participando também desse processo os acompanhantes, que até então tinham atividades separadas dos delegados. Os mediadores dessa conversa foram os membros do CJ. No caso do Paraná, a principio foi bem proveitoso, pois ao contrário da relação existente entre as COE (Comissão de Organização Estadual) de outros estados e os CJ’s, não existia uma relação formada, a qual se deu de forma harmoniosa. A atividade Cultural noturna, desse dia era a mais esperada, pois cada delegação apresentaria um pouco da cultura de cada estado. Tiveram atrações lindas, mostrando a riqueza e a diversidade da cultura brasileira, além de mostrar que entre os delegados não existia preconceito, todos eram iguais e tinham o mesmo direito e vontade de participar, sendo negro, índio, branco, portador de necessidade especial ou não.
No quinto dia ocorreu a socialização das oficinas, sensibilização com o tema “Pegada ecológica”, através da fala do Prof. Genebaldo Freire, informações sobre a Conferencia Internacional. No período vespertino: deslocamento até Brasília para entrega da Carta das Responsabilidades, não houve a passeata com faixas e cartazes em torno da questão Ambiental, pois o tempo estava chuvoso. Então entregamos os produtos da Conferência as autoridades (senadores, Ministros e Secretários presentes) sendo encerrada a mesma logo após. A cerimônia de encerramento e entrega da Carta foi apresentada por um casal de delegados, sendo o menino da delegação do Paraná, Alan. O presidente não compareceu, pois tinha atividades importantes como o aniversário da esposa. A noite houve apresentações do Grupo Toró, que acompanhou as atividades durante a Conferência, além de apresentações feitas pelos delegados e delegadas através da linguagem artística e cultural.
No Momento COM-VIDA os integrantes da COE do Paraná, se mostraram bastante motivados a dar continuidade ao processo da Conferência. Os delegados querem montar um blog para divulgar os trabalhos feitos, uma lista de contatos para continuarem se articulando e trocando informações. Os professores se propuseram a ajudar, assim como a gente se colocou a disposição também. Em junho, ainda sem data marcada, os professores pretendem organizar uma pós conferência, onde os 27 delegados que representaram o Estado na nacional compartilharam com os demais delegados do Paraná, que participaram da etapa estadual, as vivências e propostas feitas na III CNIJMA. A COE já deixou o convite e a proposta de auxiliarmos eles na organização e execução da mesma.
Durante a III CNIJMA existiu muita integração entre os membros do CJ e os delegados. Muitos por que já tinham um relacionamento durante as estaduais, mais a sua maioria foi construído ali. Aconteceram várias demonstrações de carinho e agradecimento por parte dos delegados, sendo correspondido, com um orgulho de trabalho mais que cumprido, pelos Cjnianos. No último dia, durante reunião de avaliação entre os membros do CJ e do MEC, tivemos a maior demonstração de carinho quando os delegados entraram pela sala gritando: “eu sou CJ” e “quero ser CJ”. Todos surpresos ficaram sem saber o que dizer e quando eles começaram a cantar a música que uma das delegadas tinham composto, as palavras ficaram mais escassas ainda tendo lugar assim as lágrimas. Depois de muito abraço coletivo, “bolinho” coletivo foi muito choro coletivo. Todos se emocionaram e esqueceram naquele momento dos dias e noites e às vezes madrugadas que todos passaram planejando, se preparando e discutindo. As lágrimas e o carinho das crianças foram recompensadores para todos, naquele momento a discussão em torno da organização e tudo mais, foi esquecida e se tornou desnecessária, naquele momento o importante foi perceber, que tudo valeu a pena, que sim conseguimos fazer brotar algo no coração desses delegados que querem e acharam muito importante nosso trabalho e nosso esforço.
Envolvidos de lembranças, emoção e choro tem final essa Conferência. E sim, depois de uma Conferência as pessoas não são as mesmas, até as mais duronas se emocionam e percebem que da mesma forma que fizemos diferença para essas “crianças”, elas fizeram um grande diferença em nós.
Foi uma correria incrível para conseguirmos chegar lá,mas no final de tudo, valeu muito a pena, os problemas, que problemas!? Aprendemos que quando algo não esta a favor e temos que seguir, você deve se apegar ao que é bom e seguir em frente. E que mais uma vez “juntos somos fortes, juntos somos muito mais”, e bom se as crianças são nosso futuro, a gente esta seguro!

abraços fortes e coletivo!
Denise Freires
Nyelen Ane
Fotos: Nyelen, Denise e Hyonaria CJ-TO

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia 22 de abril - Dia da Terra


O dia 22 de Abril marca a luta pelo meio ambiente, um pouco por todo o mundo. Milhões de pessoas manifestam-se de modo a chamar a atenção dos governantes para os problemas que afectam o nosso planeta, nomeadamente o aquecimento global e a poluição. O Dia da Terra foi instituído em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto a nível nacional contra a poluição. A partir de 1990 a data internacionalizou-se, ao mobilizar 200 milhões de pessoas em 141 países. Até à data, o Dia da Terra 2007 foi o maior até agora, com cerca de mil milhões de participantes em locais tão distintos como a Ucrânia, a Venezuela, as Filipinas, Espanha, e os Estados Unidos.



Em 1994, a Agência Internacional de Energia (AIE) traçava um cenário preocupante para o futuro. O consumo mundial de energia primária aumentaria 48 por cento até 2010, em relação a 1991. E os combustíveis fósseis continuariam a reinar como fonte principal do bem-estar humano. Como consequência, as emissões de dióxido de carbono – o vilão do aquecimento global – subiriam 50 por cento.
O futuro de que então se falava já é hoje. No balanço mais recente da AIE, publicado no ano passado, um dado até parece positivo: o consumo não subiu tanto assim, registando 34 por cento de aumento entre 1990 e 2006. Mas, de resto, estamos hoje tão insustentáveis como no princípio da década de 1990. A contribuição dos combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás natural – está rigorosamente na mesma: 81 por cento do consumo energético global. E as chamadas “novas renováveis” – como os parques eólicos e os painéis solares – pesam menos de um por cento do total.
Pela tendência actual, alerta a AIE, a atmosfera terá no futuro uma tal concentração de gases com efeito de estufa que a temperatura da Terra poderá, teoricamente, aumentar em 6 graus Celsius.
Para o problema das alterações climáticas, 2009 não é um ano qualquer. Em Dezembro, a comunidade internacional vai reunir-se em Copenhaga para discutir um caminho mais firme para conter a escalada das emissões de gases com efeito de estufa. Por agora, o mundo agarra-se ao Protocolo de Quioto, um tratado de 1997 que obriga os países desenvolvidos a fazerem um esforço, embora insufi ciente, para reduzir as suas emissões até 2012.
O que estará sobre a mesa em Copenhaga é o que fazer depois disso. E como se conseguirão envolver os maiores poluidores do mundo – entre eles países em desenvolvimento, como a China, Índia, Brasil e outros – num esforço realmente efectivo para se abaterem as emissões.
Na história das últimas duas décadas, há animadores casos de sucesso, outros nem tanto. Fica uma certeza: nunca a preocupação com a energia esteve tão disseminada na sociedade como agora.


Abraços Coletivos!
Jéssica


domingo, 5 de abril de 2009

Parque Estadual de Vila Velha



O Parque Estadual de Vila Velha situa-se no estado do Paraná, Brasil, a vinte quilômetros a sudoeste do centro de Ponta Grossa e a cem quilômetros de Curitiba. O governo estadual criou um parque pelo motivo de proteger 18 km² de formações rochosas.Este conjunto de formações lembra uma cidade medieval em ruínas, com torres, castelos e formações diversas, que sob certo ponto de vista e dependendo da imaginação do observador lembram à animais, como cavalos, camelos, seres mitológicos como dragões, unicórnios, além das mais estranhas figuras que muitas vezes parecem flutuar no ar desafiando as leis da gravidade. As exóticas formações em arenito da Vilha Velha foram erodidas pela ação das chuvas e pelo forte vento sempre presente na região. A coloração das rochas é avermelhada semelhante a tijolos. As alturas médias das colunas de pedra e muralhas chega a vinte metros. Em alguns pontos, estas podem chegar a trinta metros ou mais em função do terreno acidentado. Os arenitos de Vila Velha com sua coloração avermelhada, dependendo da hora do dia da luz do Sol e da época do ano, ficam com uma aparência e coloração semelhante à mostrada em fotografias pelas naves norte-americanas que pousaram em Marte.
Abraços Coletivos
“Juntos somos fortes, juntos somos um”
Assessoria de imprensa.