quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fotos "Conhecendo o PEA"

Nos dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro alguns membros do CJ Arenito Caiuá se reuniram no Parque Estadual de Amapor, para participar da atividade "Conhecendo o PEA".


Montagem coletiva da programação das atividades.


Foto tirada na ponte que dá acesso a Trilha do Ipê Roxo.


Durante a trilha, o guia Mica conta um pouco sobre a historia do local e sobre a vegetação.


A galera aproveitou bastante a área de banho do PEA.


Muita alegria e diversão durante a confraternização realizada na noite de sabado, que tinha como tema: "Luau".


Esse é Alex Tutty, nosso secretário executivo. Sem comentários....

Centro de visitantes do PEA, onde tivemos algumas apresentações e planejamentos para 2009.



Ipê Roxo, árvore mãe do parque.





Assessoria de Imprensa:
Ana Maria
Denise
Mariana
Nyelen







Mito ou verdade: bebida alcoólica corta o efeito do antibiótico?

Todo mundo já ouviu dizer que não se deve consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com antibióticos. Mas será que essa afirmação é verdadeira? O clínico geral e cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo José Renato das Neves esclarece: "Não é verdade que o álcool reduza seu efeito, porém, pode reduzir o tempo que a substância ativa permanece na corrente sanguínea em níveis adequados", diz o médico. Ou seja: não é uma boa ideia beber enquanto estiver tomando esse e outros remédios.
Meia vida é o tempo que leva para o organismo eliminar 50% de uma determinada droga. "Esse tempo é que determina o intervalo em que devemos tomar um medicamento", descreve. Uma droga com meia vida de 9 horas, por exemplo, deve ser tomada a cada 8 horas para que o paciente não fique sem medicamento circulando no sangue em nenhum momento. Como o álcool tem o efeito de aumentar a eliminação urinária, por inibir o hormônio antidiurético, o fato de ingerir álcool durante o uso de medicamentos pode fazer com que o intervalo prescrito da droga seja inadequado. "Além disso, o tempo de eliminação do álcool pode ser reduzido aumentando sua toxicidade direta ao cérebro, fígado e trato digestivo. Nesse caso, pode provocar vômitos e impedir a absorção das próximas tomadas do antibiótico", acrescenta Neves.Por ser uma droga que age no sistema nervoso central (no cérebro), o álcool pode tanto potencializar outras drogas de ação cerebral, como pode reduzir a ação. "Por isso, o álcool não deve ser consumido pelas pessoas que usam anticonvulsivantes, ansiolíticos, sedativos, antidepressivos e analgésicos", previne.
O álcool também é uma droga de eliminação hepática, por isso deve ser evitado com medicamentos que usem a mesma via de eliminação, como antibióticos macrolídeos, drogas para micoses, remédios para colesterol e triglicérides e alguns medicamentos dermatológicos. E, claro, por pessoas que tenham problemas hepáticos, pois a toxicidade pode ser ainda mais grave. "Existem, inclusive, casos fatais, quando esses fatores se sobrepõem ou a pessoa tem uma sensibilidade maior às drogas", alerta o médico.

Fonte: UOL Ciência e Saúde

Equipe Assessoria de Imprensa
Ana Maria
Denise
Mariana
Nyelen

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnaval Consciente – Adote essa idéia.

O Instituto Akatu elaborou uma lista muito bacana com dicas para que a folia de carnaval seja boa para você, pra quem não gosta da festa e, também, para o planeta!

O carnaval é um período em que além de muita alegria e diversão, tem-se também um consumo exagerado. O feriado, as viagens e as festas acabam representando um gasto maior de combustível, de eletricidade, de fantasias e de bebidas também. Na quarta-feira de cinzas, tudo isso deixa além de muitas lembranças, um monte de resíduos e uma conta ambiental alta a ser paga pelo planeta. Por isso, o Insituto Akatu para o Consumo Consciente elaborou 10 dicas para você curtir o carnaval sem descuidar da consciência ambiental e social.

1. Produza menos lixoPara você ter uma idéia de como o carnaval produz lixo adicional ao usual, só na cidade de Salvador são recolhidas 1.500 toneladas a mais de lixo nos dias 6 dias de festas. Isto gera um alto custo extra de coleta para as prefeituras, pago com recursos públicos que poderiam ser investidos, por exemplo, para maior segurança no próximo carnaval.

2. Jogue o lixo no lixoNo carnaval, o lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Portanto, no carnaval, mais do que nunca, jogue o lixo exclusivamente no lixo.

3. Reutilize as fantasiasAs fantasias de carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Portanto, para evitar o desperdício, nada melhor do que reutilizá-las, trocá-las com amigos, reciclá-las.

4. Cuidado com os excessosO consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes e pelos altos níveis de violência no carnaval. Não passe da conta neste carnaval, consuma bebidas e alimentos com moderação, protegendo a sua saúde e a integridade física de todos.

5. Seja um turista conscienteSe você for viajar no carnaval, procure minimizar os impactos ambientais de sua viagem, respeite os costumes dos lugares visitados, prestigie a cultura e a economia locais.

6. Gaste menos combustívelPrefira transportes com menor consumo de combustível fóssil, o principal responsável pelo aquecimento global. Entre o avião e o carro, prefira o carro. Entre o carro e o ônibus, fique com o último. E aproveite os dias livres para andar de bicicleta e a pé.

7. Tire os equipamentos da tomadaAntes de viajar, não se esqueça de tirar os aparelhos elétricos e eletrônicos da tomada, tais como TV, DVD, microondas e carregador de bateria. O modo "stand-by", que fica acionado quando o aparelho está desligado, mas conectado à rede elétrica pela tomada, é responsável por até 25% da energia consumida por esses equipamentos.

8. Não desperdice águaO carnaval é a época em que muitas cidades, em especial as turísticas, enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do aumento excessivo de consumo. Portanto, se você já é um consumidor consciente de água, redobre os cuidados no carnaval. Evite as brincadeiras que implicam em desperdício, tome banhos mais curtos, desligue o chuveiro na hora de se ensaboar.

9. Aproveite a cidade vaziaSe sua cidade não for destino de foliões, e se você não for viajar, aproveite a tranqüilidade e o tempo livre em atividades que não custam dinheiro e não consomem recursos naturais: caminhadas, visitas a parques, museus e centros culturais, maior convívio com a família.

10 . Divulgue o consumo conscienteDurante o carnaval, se você presenciar casos de desrespeito aos preceitos que orientam essas dicas do Akatu, não hesite em orientar as pessoas. Sempre que tiver oportunidade, divulgue os princípios do consumo consciente. Contribua para que o carnaval seja cada vez mais uma época de alegria e paz e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.

Fonte: Reportagem Instituto Akatu.
http://www.akatu.org.br/

Denise Freires

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Noticias da Amazônia

Minc destaca ações do governo brasileiro contra o desmatamento na Amazônia


18/02/2009

Ao participar em Nairobi, no Quênia, do lançamento do estudo GEO Amazônia: Perspectivas do Meio Ambiente na Amazônia (Environment Outlook in the Amazonia - GEO Amazonia), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu as ações do governo federal em prol da preservação da Floresta Amazônica na região brasileira, que redundaram na queda do desmatamento nos últimos três anos.

Uma iniciativa do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o GEO Amazônia foi lançado no Fórum Global de Ministros de Meio Ambiente, promovido durante a 25ª sessão do Conselho de Administração do Pnuma, que ocorre na sede desse organismo até sexta-feira (20/2), com a participação de cerca de cem ministros de várias partes do mundo.

Apesar de reconhecer os esforços que vêm sendo realizados por governos dos países da região para lidar com os problemas ambientais, como em ações para o desenvolvimento de instrumentos nacionais de planejamento e manejo da Floresta Amazônica, o GEO Amazônia ressalta o avanço da degradação na região compartilhada pela Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Segundo os dados coletados pelo estudo até 2005, ao longo da história a Floresta Amazônica nesses oito países já havia perdido, com o desmatamento, cerca de 17% de sua área verde original. Isso equivale a uma área acumulada de 857.666 km2 de perda florestal, que, a título de comparação, equivalem a 94% do território da Venezuela.

O ministro do Meio Ambiente do Brasil ressaltou ações pela preservação da floresta, como o incremento do combate aos crimes ambientas e o incentivo a práticas de uso sustentável do verde, como a adoção de preços mínimos para a venda de produtos extrativistas e a constituição, pelo presidente Lula, do Fundo Amazônia, que já conta com US$ 150 milhões doados pelo governo da Noruega. Minc lembrou que 20% do Fundo Amazônia podem ser aplicados em iniciativas de preservação da floresta nos outros países da região.

"Os dados do GEO Amazônia só vão até 2005. Portanto, não contemplam a queda do desmatamento nos últimos três anos", destacou Minc, lembrando que, nos oito últimos meses de 2008 houve uma queda de 40% do desmatamento em relação ao mesmo período de 2007.

Avaliação ambiental

O GEO Amazônia faz uma avaliação da situação do meio ambiente amazônico nos oito países que compõem a região. Uma realização do Pnuma e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), com coordenação técnica da Universidad del Pacifico e contribuições do Ministério do Meio Ambiente brasileiro e dos outro sete países envolvidos, o relatório GEO Amazônia visa a servir como instrumento para a coordenação de políticas e ações por governos e de outros atores do desenvolvimento sustentável amazônico.

A publicação é o mais recente produto de projeto de avaliações ambientais integradas conduzido pelo Pnuma desde 2005, com base em sua metodologia GEO (de Global Environment Outlook). As avaliações têm uma meta comum: produzir documentos cientificamente confiáveis sobre a interação entre o meio ambiente e a sociedade segundo diferentes recortes.

O processo GEO pode ser aplicado a diferentes espaços geográficos, sejam definidos por limites naturais - como biomas, ecorregiões e continentes - ou pelas sociedades - cidades, estados, países e regiões.

Participativa, multissetorial e multidisciplinar, a metodologia GEO adota o enfoque estado-pressão-impacto-resposta, seguido da projeção de cenários futuros e de propostas e recomendações.

Algumas perguntas orientam cada um desses quatro componentes do processo de análise: O que está ocorrendo com o meio ambiente? (estado); Por que está ocorrendo? (pressão); Qual é o impacto disto? (impacto); Quais as políticas adotadas para solucionar os problemas ambientais? (respostas); O que acontecerá no futuro se não atuarmos hoje? (cenários futuros); e O que fazer para reverter os problemas atuais? (propostas e recomendações).

Com base nessa análise integrada da realidade, o processo de desenvolvimento de cenários envolve a seleção do espaço temporal, a definição de temas, variáveis e indicadores a serem considerados, as análises das relações de causa-efeito e a construção de modelos matemáticos e/ou narrativos.

A projeção de cenários contribui para definir e embasar decisões de gestão ambiental e formulação de políticas. No caso da Amazônia, o esforço é no sentido de se identificar as ações necessárias à reversão do padrão de destruição da floresta.

Participação multissetorial

O processo de publicação do GEO Amazônia envolveu a comunidade científica, tomadores de decisão nacionais e locais e organizações comunitárias dos oito países amazônicos.

A elaboração do documento foi iniciada em 2006, em Lima, no Peru. Uma série de oficinas subsequentes foi realizada para, de posse da metodologia GEO e das informações já existentes na região, desenvolver e integrar a avaliação do meio ambiente da Bacia Amazônica.

Nessas oficinas, a metodologia do Pnuma foi adaptada para a Amazônia, sendo criados consensos sobre a área em estudo e identificados temas-chave, atores para participar do processo, fontes de informação e diretrizes para a elaboração de uma estratégia de impacto.

O GEO Amazônia contém sete capítulos: Amazônia: Território, Sociedade e Economia; Dinâmicas da Amazônia; A Amazônia Hoje; As Marcas da Degradação Ambiental; Respostas dos Atores à Situação Amazônica; O Futuro da Amazônia; e Linhas de Ação.

O capítulo que abre o relatório traça um primeiro panorama da região, revelando sua vasta heterogeneidade natural, social e cultural. E ressalta um fato: não existe definição universal para a área amazônica.

Para empreender então a complexa tarefa de delimitá-la, o GEO Amazônia utilizou informação geoespacial  referente a critérios físicos (bacias hidrográficas, por exemplo), ecológicos (como cobertura florestal) e/ou de outro tipo (como político-administrativo) - para gerar um mapa composto da região: a Amazônia Maior (8.187.965 km2) e a Amazônia Menor (5.147.970 km2).

Os capítulos subsequentes da publicação abordam os contextos socioeconômicos e as dinâmicas sociodemográficas da região, traçam o seu status quo ambiental, enumeram os fatores que a impactam ambientalmente e citam os atores amazônicos e suas respectivas ações para conter a devastação.

O penúltimo capítulo oferece quatro possíveis cenários para a região: o otimista Amazônia Emergente e os preocupantes À Beira do Precipício, Luz e Sombra e Inferno Ex-Verde. O último capítulo sugere diferentes linhas de ação para enfrentar os desafios impostos pela região.

Linhas de ação

Voltadas ao desenvolvimento sustentável da região, as linhas de ação propostas pelo GEO Amazônia resultam de uma avaliação ambiental integral e de um processo de consulta entre os oito países amazônicos.

Dentre as linhas de ação, estão a construção de uma visão ambiental amazônica integrada e a definição do papel da região no desenvolvimento nacional; a harmonização das políticas ambientais quanto aos temas de relevância regional; e a elaboração e implementação de instrumentos de gestão ambiental integrada e de estratégias regionais que viabilizem o aproveitamento sustentável do ecossistema amazônico.

Outras linhas de ação sugeridas são: a incorporação da gestão de riscos à agenda pública; o fortalecimento da base institucional ambiental amazônica e os esforços de geração e difusão de informação sobre meio ambiente na região; a promoção de estudos e ações de valorização econômica dos serviços ambientais amazônicos; e a criação de um sistema de monitoramento e avaliação dos impactos de políticas, programas e projetos.

Resumo executivo do GEO Amazônia



Equipe Assessoria de Imprensa

Ana Maria
Denise
Mariana
Nyelen


Probio

Secretaria de Biodiversidade e Florestas » Departamento de Conservação da Biodiversidade » Probio

Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO

Edital PROBIO Nº 02/2004
Editais

Rede Brasileira de Informação sobre Biodiversidade
Avaliação e ações prioritárias para conservação dos biomas

Apresentação Como Nasceu e Como Funciona

O PROBIO tem por objetivos assistir ao Governo Brasileiro junto ao Programa Nacional da Diversidade Biológica - PRONABIO, pela identificação de ações prioritárias, estimulando o desenvolvimento de atividades que envolvam parcerias entre os setores público e privado, e disseminando informação sobre diversidade biológica.

O Governo Brasileiro e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD assinaram em 5 de junho de 1996 o Acordo nº TF28309, de Doação de US$ 10 milhões do Fundo para o Meio Ambiente Mundial-GEF, e recursos de contrapartida do Tesouro Nacional equivalentes a US$10 milhões destinados à execução do PROBIO. O Acordo tem vigência até 31 de dezembro de 2001.

Segundo o Acordo, o Ministério do Meio Ambiente-MMA deverá se encarregar:

  1. do gerenciamento e coordenação do Projeto;
  2. da análise e integração dos resultados das avaliações da biodiversidade;
  3. da oferta de apoio na preparação de uma estratégia nacional de biodiversidade;
  4. do monitoramento e supervisão da avaliação dos subprojetos; e
  5. da disseminação dos resultados do PROBIO.

O Acordo de Doação incluiu um conjunto de condições, cujo cumprimento deveria preceder o início de sua vigência. As condições eram:

O Manual fixa normas destinadas a orientar profissionais e instituições interessadas na promoção da diversidade biológica brasileira com apoio financeiro do PROBIO, apresentando a metodologia adotada na fixação de prioridades, na escolha de temas, no lançamento de chamadas e editais, na seleção de propostas, na contratação de subprojetos, na prestação de contas e na divulgação de resultados. Define, também, os papéis e competências dos participantes na administração do PROBIO, padroniza procedimentos operacionais e sistematiza a apresentação de propostas.

  • Consolidação da Secretaria Técnica do PROBIO

Na assinatura do acordo, a função de Secretaria Técnica do PROBIO coube à Coordenação Geral de Diversidade Biológica - COBIO. Na nova estrutura do MMA, essa função foi atribuída ao Programa Nacional de Biodiversidade.

  • Convênio entre o MMA e o Gestor Administrativo
A Seção 3.01 do Artigo III do Acordo de Doação atribui a função de Gestor Administrativo do PROBIO ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, assumindo a responsabilidade de assinar os Contratos de Execução e fazer os desembolsos das Subdotações às Entidades Implementadoras, em nome do Governo e sob orientação técnica da COBIO. Com o objetivo de firmar esta Seção, foi firmado, em 12 de novembro de 1996, o convênio nº 149/96 entre o MMA e CNPq, com a interveniência do Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT.
  • Convênios entre o Gestor Administrativo do PROBIO e as Entidades Implementadoras

Na fase das negociações do PROBIO foram selecionados sete subprojetos iniciais, a serem implementados por entidades de diversos segmentos da sociedade. Os sete subprojetos já estão sendo implementados. São eles:

Rede de Informação em Biodiversidade - Brasil

Gerenciamento de Área Especial para a Região de Guaraqueçaba, Parana

Desde o início das negociações do PROBIO ficou patente a necessidade de um mecanismo para a identificação das prioridades para aplicação dos recursos do projeto proposto para subsidiar uma Estratégia Nacional da biodiversidade brasileira. Neste sentido, foram incluídos no PROBIO mais quatro subprojetos para avaliação e ações prioritárias em biomas brasileiros.


Equipe Assessoria de Imprensa

Ana Maria

Denise

Mariana

Nyelen


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conhecendo nossas Belezas Paranaenses!!!

Parque Nacional do Iguaçu – Patrimônio Natural da Humanidade

Há milhões de anos a região surgiu da separação entre América do Sul e a África, provocando a abertura de fendas por onde o magma vulcânico deu origem ao solo.

“O Rio da uns saltos sobre enormes penhascos e a água golpeia a terra com tanta força que de muito longe ouve-se o estrondo...”. Afirmou o explorador espanhol Dom Alvar Nuñes Cabeza de Vaca ao ser o primeiro homem branco a contemplar as Cataratas do Iguaçu, em 1542, quando sua expedição atravessava o sertão paranaense.

I-Guassu é uma palavra guarani que significa “Água Grande”. O nome se origina das tribos indígenas Caigangue e Tupi-Guarani, primeiros habitantes do local.

Nas águas do Iguaçu, o homem fez a história da terra. Sucessivos ciclos econômicos modificaram radicalmente a paisagem do Estado do Paraná. E, justamente, para conter o desequilíbrio ecológico da intervenção desordenada do homem sobre o meio ambiente, é que no país foram criados os Parques Nacionais. Áreas de preservação das amostras dos ecossistemas e conservação de recursos naturais de interesse público.

Assim, na intenção de conciliar desenvolvimento, qualidade de vida das comunidades no entorno e manutenção do valor ambiental de suas paisagens, foi criado, em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu.

Símbolo do Parque Nacional e do Brasil para o mundo, não há expressão concreta que defina a beleza das Cataratas do Iguaçu. A cada ano, milhares de visitantes brasileiros e estrangeiros vislumbram o eterno espetáculo das águas que caem!

Localizado no extremo-Oeste do Paraná, na divisa entre Brasil e Argentina, o Parque Nacional do Iguaçu, somado ao vizinho parque argentino do Iguazú, compõem um complexo de 250 mil hectares de floresta protegida.

Por sua biodiversidade única concentrada na remanescente Mata Atlântica de Interior, seu gigantesco banco genético verde de valor incalculável e a magnitude dos cenários naturais fizeram o Parque Nacional do Iguaçu ser considerado, pela UNESCO, como Patrimônio Natural da Humanidade.

Elemento água abundante!

Com nascente na Serra do Mar e longa extensão, o Rio Iguaçu localiza-se na Bacia do Prata, uma das mais importantes bacias hidrográficas da América do Sul. Rios diversos correm na região, sendo o Floriano o único rio do sul do Brasil com a bacia completamente protegida dentro de um Parque Nacional.

As formações florestais existentes no Parque diferem com as características de altitude, solo e clima. As de maior ocorrência são: Floresta Estacional Semidecídua, com estações bem definidas e árvores perdendo folhas no inverno para compensar a escassez d’água da fria temporada;Floresta Ombrófila Mista, onde se encontra o pinheiro-do-paraná; e Formações Pioneiras de Influência Fluvial, com áreas de solos instáveis sujeitos à inundações e vegetação herbácea-arbustiva.

Com aproximadamente 45 espécies de mamíferos, aves, mais de 250 espécies de borboletas e diferentes tipos de répteis, nas matas do Iguaçu a fauna destaca-se por sua variedade. Sem contar que esse ecossistema ainda abriga porco-do-mato, anta, veado-mateiro, onça-pintada e o jacaré-de-papo-amarelo. Todos na lista de animais em extinção.

Objetivando disponibilizar informações precisas acerca da Unidade de Conservação para a comunidade científica, à população do entorno e à sociedade em geral, a direção do Parque Nacional do Iguaçu criou um programa de pesquisas para auxiliar na proteção e valorização deste Patrimônio Natural.

O Projeto Carnívoros do Iguaçu, precursor no estudo da ecologia dos grandes felinos brasileiros, é exemplo. Em seus dez anos de existência, capturou para análise mais de 200 animais silvestres. Em sua nova fase de atuação, o Projeto conta com apoio técnico da Itaipu Binacional e consultoria permanente da Wildlife Conservation Society.

Através da Escola Parque, o Parque Nacional do Iguaçu vem atuando com professores e alunos das escolas dos municípios vizinhos. São palestras, cursos, oficinas de reciclagem, visitas monitoradas e atividades de sensibilização e interpretação da natureza. Estratégias adotadas na área da Educação Ambiental, visando a conscientização de crianças, jovens e adultos quanto à preservação dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida.

Na busca do desenvolvimento sustentável, do equilíbrio perfeito entre homem e natureza, o Iguaçu é o primeiro Parque do Brasil a receber um Plano de Manejo revisado e atualizado. No qual todo o Parque apresenta-se dividida em zonas de áreas de características diferentes, com programas específicos de atividades para cada uma delas.

A começar pelo transporte feito em ônibus panorâmicos não poluente, com velocidade controlada em defesa a vida silvestre e informações turísticas e ambientais acerca do Parque. Acesso público com mínimo impacto ambiental é a meta do Manejo.

Novas trilhas, bike, rafting, rapel, canoagem e o tradicional passeio de barco sob as Cataratas são opções de esporte e lazer para quem, além de observar, quiser sentir de mais perto a força da natureza no Iguaçu.

Da parceria empresarial Ibama/Concessionárias um novo horizonte profissional se abriu para antigos mateiros, caçadores e pescadores, que aposentaram suas armas para utilizarem seus conhecimentos em benefício ao desenvolvimento sustentável.

A revitalização do Iguaçu, além das Cataratas, aproveita a exuberância natural da região como fator decisivo na economia dos Municípios do entorno do Parque. Uma estrutura ecológica será montada para cada cidade ter, ao menos, um pólo turístico de visitação.

Junto ao desenvolvimento eco-turístico vem ocorrendo uma ação conjunta entre a direção do Parque Nacional, Prefeituras, moradores e agricultores das comunidades vizinhas, quanto ao melhor aproveitamento de técnicas orgânicas às lavouras do entorno.

A cooperação de pequenos e grandes produtores rurais das fazendas do entorno é fundamental para conservação do meio ambiente. Importantes medidas estão sendo tomadas no combate ao isolamento das Florestas do Iguaçu. O Corredor de Biodiversidade de Santa Maria é uma delas. Rota de conexão verde ligando o Parque Nacional com a faixa de preservação do Lago da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Pelos fragmentos de matas ciliares dos rios Apepú e Bonito e da Reserva Particular do Patrimônio Natural de Santa Maria a renovação genética está garantida. Sem a interferência de animais domésticos, espécies da fauna e flora deslocariam-se numa extensa passagem abrangendo Rio Grande do Sul, Paraná, Argentina até o Pontal do Paranapanema, em São Paulo.

A ação de cada ser humano zelando por seu habitat garante às futuras gerações um meio ambiente saudável. Proteger e conservar a riqueza natural do Iguaçu é o caminho certo para melhorar a qualidade de vida da região.

Parque Nacional do Iguaçu – obra prima da natureza.

Texto e fotos: Marcelo de Paula

E-mail: mdepaulafoto@globo.com


Equipe de Assessoria de Imprensa

Ana Maria
Denise
Mariana
Nyelen

" Juntos Somos mais Forte, Juntos Somos Um!!!"

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Conhecendo o Parque Estadual de Amaporã (PEA)


O Coletivo Jovem de Meio Ambiente começa seu ano de atividades no estilo. Nos dia 31de janeiro e 01 de fevereiro, os membros se reuniram no Parque Estadual de Amaporã, para estar conhecendo melhor o PEA, pois o CJ Arenito Caiuá/PR tem parceria com o conselho Gestor Consultivo da unidade. Para isso foi organizada uma programação com atividades que possibilitasse uma interação tanto com o local quanto com sua historia. Tendo assim uma apresentação teórica e pratica do parque, sendo a parte pratica realizada através de uma caminhada pelo PEA e sua principal trilha, denominada Trilha do Ipê Roxo, devido ao enorme Ipê Roxo de 750 anos que pode ser visualizado durante o percurso. Aproveitando o momento de união dos membros do CJ, foi feito algumas atividades como: um Bate-papo sobre as parcerias do CJ para 2009, montagem do plano de ação CJ Arenito Caiuá, um relato sobre os projetos aprovados, atividades de lazer, banho de rio. Também foi feita uma apresentação sobre o resultado final da III Conferencia Estadual Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e a escolha de quem estará representando o CJ na III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em Brasília este ano. Além disso, foi conversado sobre a fundação do “Instituto Amigos de Caiuá” ou “Instituto Caiuá”.
Esse encontro foi muito importante, pois permitiu uma maior interação entre os membros do CJ, além da formulação dos próximos passos para as atividades que serão desenvolvidas durante esse ano e o fortalecimento do compromisso de pensar e realizar ações para a melhoria do ambiente em que vivemos. Foi um final de semana bastante agitado para quem esteve participando do “Encontro Conhecendo o PEA”, mas também fundamental para a articulação e integração dos Cjnianos, pois juntos somos fortes, juntos somos e fazemos bem mais.

Mariana Petean
Denise Freires